O primeiro semestre

Foi um tempo de certa forma, difícil. Além de toda a adaptação à Universidade - e o que ela requer de um aluno - o conteúdo estudado e a forma de avaliação era muito diferente do que estavamos acostumados até então.

Em cada matéria foi um desafio diferente.

História Social dos Meios foi uma matéria na qual recebíamos muita informação em cada aula. Tivemos seminários, fichamentos e muito texto. Foi interessante que por causa dessa matéria, despertou em mim um grande interesse por história - que eu nem sabia que tinha. O tema história dos meios de comunicação especialmente, tornou-se um tópico de muita curiosidade.

O conteúdo de Fundamentos da Análise Sociológica muitas vezes coincidia com aspectos já estudados durante o colégio. Isso foi bom. Mas por outro lado, era MUITO texto para ser lido, e nem sempre tinhamos tempo pra isso, o que me fez não ter o rendimento que desejava.

Introdução aos Estudos da Linguagem talvez tenha sido a mais complicada pra mim - apesar de não ter sido a que tive menor nota. Tudo era muito abstrato pra mim; tudo significava tudo e nada ao mesmo tempo. Foi bem difícil ler os textos dessa matéria e compreênde-los.

A Oficina de Design em Comunicação contribuiu para minha percepção crítica da comunicação através do design. Porém, acho que foi pouco. Foi uma matéria paradoxa: tinha tudo para ser a mais interessante (tendo em vista o conteúdo programático), mas que foi a que menos aprendi nesse semestre. Entretanto, foi bom para ter um contato maior com programas como Phothoshop e Illustrator, o qual acabei pegando mais o jeito.

E a Oficina de Som e Sentido foi provavelmente a mais legal e interessante do semestre. Aprendi muito a perceber coisas - até então nunca reparadas - através da audição apenas. Compreendi melhor a atuação do rádio, fiquei muito mais sensível à audição, à comunicação auditiva. E além disso, o trabalho final que meu grupo fez foi um Spot com o tema Respeito ao Deficiente Visual. E  para realizarmos isso, entrevistamos um aluno da Comunicação que é deficiente visual. E ouvindo o que ele nos dizia me sensibilizei ainda mais com a questão do respeito aos cegos, ao tratamento que as pessoas dão a eles. Foi bem bacana.